quarta-feira, 22 de março de 2017

Qual monociclo devo comprar?

Um leitor me enviou um e-mail, perguntando minha opinião sobre qual monociclo (modelo/marca) ele deveria comprar. Como não consegui responder a ele, provavelmente por algum problema com o e-mail dele, respondo aqui. Segue abaixo a resposta:

Boa tarde amigo!

Ninebot e Airwheel são as marcas mais difundidas no Brasil, porém não possuem representantes oficiais, somente importadores!

Eu tenho um Airwheel X8 e já usei o Airwheel Q3 (roda dupla). Entre estes 2 que já utilizei, recomendo o Airwheel X8 sem dúvidas. 

Acredito que o Ninebot One C+ tambem seja excelente, talvez até melhor que o Airwheel, pois esta marca também é muito conhecida internacionalmente (Xiaomi).

Ao comprar o monociclo, independente da marca que você adquirir, considere que você está comprando um produto que não é massivamente comercializado no Brasil, ou seja, não tem uma assistência técnica especializada, e as empresas que os vendem estão presentes aqui no país somente através de importadores, conforme eu já comentei mais acima.. 

Sendo este um equipamento eletrônico com certa tecnologia embarcada, sempre haverá o risco de haver algum problema e você pode ficar na mão. Infelizmente este é o risco que nós corremos.

Se você quer ter mais tranquilidade no pós venda, considere adquirir o monociclo através de lojas com boa reputação (americanas, submarino, etc) e fique atento a garantia do aparelho.

Existem diversos monociclos elétricos a venda também no Mercado Livre, inclusive o Ninebot One C+, é só pesquisar lá, porém comprando no ML sempre existe o risco de ter problemas no pós venda. Você tem que escolher se vale a pena correr o risco ou não. Eu comprei meus 2 monociclos no ML (um novo e o outro usado), ciente deste risco. Por sorte tudo deu certo, recebi ambos os aparelhos conforme prometido pelos vendedores e ambos funcionaram perfeitamente.

Espero ter ajudado.

Boa sorte! 

Abraço!

terça-feira, 7 de março de 2017

Corro o risco de ser assaltado andando de monociclo?

Se você acompanha o noticiário (por mais superficial que seja este acompanhamento), já deve ter percebido a onda de insegurança que invadiu o Brasil de uns tempos para cá. Eu desde sempre tive uma péssima impressão do nosso país no tocante a segurança, agora então, nem se fala. Considerando a situação atual, como tenho eu coragem de sair por aí andando com meu nada convencional/discreto meio de transporte?

Sim, eu sempre tive um certo receio de andar nas ruas, mesmo tratando-se das ruas desta cidade que eu gosto tanto (Campo Bom/RS). Aliás, se você gosta de cidades com cara de interior, mas com vida própria e uma economia dinâmica, recomendo que conheça esta cidade, ela é sem dúvida uma exceção em meio a tantas outras cidades-lixo que temos aqui no RS.

A questão é, como eu disse, sempre tive certa insegurança para andar com o monociclo nas ruas, devido ao trânsito, e (principalmente) pelo medo de ser assaltado. Porém em um dado momento eu tive que tomar uma decisão: ou eu ficaria em casa e me esconderia, deixando de aproveitar a vida e a maravilhosa sensação de andar em um monociclo; ou eu assumiria o risco, me divertiria enquanto fosse possível, e aproveitaria todos os benefícios que o monociclo pode me trazer. Obviamente escolhi a segunda opção, e por enquanto não me arrependo.

Nas ruas com o meu saudoso Q3. O risco vale cada centavo.


É claro que o risco sempre existe. Nada impede que um maluco desesperado tente te assaltar, mas isso pode acontecer com você estando de monociclo, de bicicleta ou a pé. Além disso, eu penso o seguinte: quem sai às ruas para assaltar está sempre em busca de: 

1) dinheiro;
2) itens de fácil revenda/troca por droga (bicicletas, relógios, smartphones, etc);
3) itens que possam ser desmontados e suas partes possam ser aproveitadas/vendidas (automóveis).
4) itens dos quais os meliantes possam tirar algum proveito temporário (automóveis, motocicletas, armas, etc., para praticarem novos assaltos).
5) itens que sejam fáceis de carregar, especialmente se o assaltante te abordar a pé ou em uma motocicleta.

Obviamente o monociclo elétrico não se encaixa em nenhum destes pontos. Vejamos:

1) não é dinheiro;
2) difícil revenda (quem quer vender um monociclo usado sabe bem a dificuldade de vendê-lo, ainda mais se não tiver procedência);
3) não se pode aproveitar suas partes para praticamente nada;
4) quem o rouba saberia sequer andar nele, ou seja, sequer poderia utilizá-lo para se divertir um pouco.
5) Um monociclo é muito difícil de transportar, ainda mais para quem não sabe andar em um.

Conclusão: não será o monociclo que aumentará as chances de você ser assaltado, acho até que as chances de isso ocorrer diminuem se você estiver andando nele. Pense bem: o bandido provavelmente ficará tão boquiaberto e fascinado com alguém se equilibrando sobre uma roda, que é bem provável que ele deixe essa pessoa seguir seu rumo. Além disso, assaltar alguém de monociclo pode ser algo que chame muito a atenção das pessoas, e disso os meliantes não gostam.

Como eu disse acima, o risco sempre vai existir, porém se deixarmos de fazer tudo aquilo que envolve algum risco, vamos ter que literalmente parar de viver. De qualquer forma, é sempre bom ter bastante atenção e evitar situações de risco excessivo (andar a noite, próximo a locais sabidamente perigosos, etc.). Cabe a cada um de nós avaliar até onde vale a pena levar seu monociclo para passear.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Monociclo de roda dupla: e se furar um dos pneus?

Como já disse aqui em outras postagens, depois de andar bastante tanto com monociclos de roda simples quanto com os de roda dupla, percebi que, ao menos para usuários de monociclos mais experientes, o monociclo de roda simples é muito melhor de andar no dia a dia. O monociclo de roda dupla deve ser adquirido somente por aqueles que tem muita insegurança no aprendizado (como foi o meu caso, no início). Esses dias fiquei pensando, será que existe algum outro motivo que me levaria a comprar um monociclo de roda dupla outra vez? Cheguei a conclusão que não. Eu não compraria um "double-wheeled" novamente.

Um fato curioso me chamou a atenção esses dias. Eu estava pesquisando no mercadolivre para ver se por acaso algum dos vendedores de monociclo tinha trazido alguma marca diferente de monociclos para vender no Brasil, e encontrei um anúncio de um monociclo todo preto, que aparentemente tinha uma única roda, porém mais larga. Achei bem interessante...

Quando abri o anúncio, verifiquei que apenas a primeira foto do mesmo exibia esta roda mais larga, e nas demais fotos o que aparecia era o mesmo monociclo, porém com roda dupla. Ao ver as perguntas ao vendedor, vi que alguns compradores se interessaram por aquele modelo de roda única e larga da primeira foto, porém o vendedor logo informou que aquele modelo não era mais fabricado, e o modelo que ele vendia era apenas o de roda dupla (então porque colocar uma foto de um modelo que não está vendendo, cara pálida?). 

O mais curioso foi a recomendação que o vendedor do ML deu para o comprador adquirir o monociclo de roda dupla: "se furar um dos pneus, você ainda consegue andar com o outro..."

Quando eu vi esse "argumento de venda", eu quase não acreditei...



Eu nunca tive o problema de ter um dos pneus furados do meu Airwheel Q3. Porém não é preciso ser nenhum gênio para entender que isso que o vendedor disse está totalmente equivocado. Se um dos pneus do monociclo de roda dupla furar, dificilmente você conseguirá manter o equilíbrio sobre o mesmo, pois o monociclo ficará pendendo para o lado do pneu furado, e você teria que ser um malabarista para tentar manter o equilíbrio apenas sobre a outra roda, sem o centro de gravidade adequado. 

Por isso eu digo: se você quiser adquirir um monociclo de roda dupla, não  o faça por este motivo. Como eu disse antes, a unica razão pela qual o considero válida a compra de um "double-wheeled" é a facilidade no aprendizado, e mesmo isso é questionável, visto que os monociclos de roda simples vem com as rodinhas auxiliares, que ajudam muito os iniciantes. Como você pode ver no vídeo abaixo, o uso das rodinhas auxiliares é muito válido, pois propiciam uma maior confiança para quem está aprendendo.



Quando eu comecei a utilizar o meu Airwheel X8, acabei não utilizando as rodinhas auxiliares, pois eu já andava com o Q3 há um bom tempo. Caso alguém tenha utilizado as rodinhas para o aprendizado inicial com o monociclo de roda simples, fique a vontade para compartilhar sua experiência conosco.

domingo, 5 de março de 2017

Garagem dos monociclos...




Aqui em casa meus monociclos ficam lado a lado num cantinho da sacada, fazendo companhia um para o outro. O Airwheel Q3 está ali parado faz tempo, a espera de uma bateria e uma carcaça nova. Seu provável destino será a casa de um sobrinho meu, que irá ganhá-lo de presente ( se manter o bom comportamento até o final do ano, claro ). Já o Airwheel X8 (à direita na foto) está recarregando as baterias, quase pronto para mais uma semana.